Ao Editor,
Ficamos muito interessados no estudo de Moreira et al.,() pois reflete prática comum e rotineira da fisioterapia respiratória nas unidades de terapia intensiva no Brasil e em outros países. Apreciamos o esforço dos autores na busca de evidências para esse tipo de terapia. Neste estudo, ocorreu uma melhora em parâmetros de mecânica ventilatória após a aplicação de um protocolo de fisioterapia respiratória em pacientes dependentes da ventilação mecânica. Os autores relatam aumento significativo da complacência pulmonar dinâmica, do volume corrente e da saturação periférica de oxigênio, além da redução da resistência do sistema respiratório após aplicação do protocolo. Esse protocolo constava de manobras de vibrocompressão torácica, instilação de solução salina a 0,9% e hiperinsuflação com ressuscitador manual, seguidas de aspiração endotraqueal. No entanto, observamos o fato de não haver um grupo controle que pudesse atestar que os ganhos foram consequentes à utilização do protocolo, e que esses ganhos não pudessem ter sido advindos do procedimento de aspiração endotraqueal isoladamente.
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Ao Editor,
Ficamos muito interessados no estudo de Moreira et al.,() pois reflete prática comum e rotineira da fisioterapia respiratória nas unidades de terapia intensiva no Brasil e em outros países. Apreciamos o esforço dos autores na busca de evidências para esse tipo de terapia. Neste estudo, ocorreu uma melhora em parâmetros de mecânica ventilatória após a aplicação de um protocolo de fisioterapia respiratória em pacientes dependentes da ventilação mecânica. Os autores relatam aumento significativo da complacência pulmonar dinâmica, do volume corrente e da saturação periférica de oxigênio, além da redução da resistência do sistema respiratório após aplicação do protocolo. Esse protocolo constava de manobras de vibrocompressão torácica, instilação de solução salina a 0,9% e hiperinsuflação com ressuscitador manual, seguidas de aspiração endotraqueal. No entanto, observamos o fato de não haver um grupo controle que pudesse atestar que os ganhos foram consequentes à utilização do protocolo, e que esses ganhos não pudessem ter sido advindos do procedimento de aspiração endotraqueal isoladamente.
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