O que todo intensivista deveria saber sobre sedação leve em pacientes em ventilação mecânica - Critical Care Science (CCS)

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O que todo intensivista deveria saber sobre sedação leve em pacientes em ventilação mecânica

Rev Bras Ter Intensiva. 2021;33(4):480-482

DOI: 10.5935/0103-507X.20210069

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INTRODUÇÃO

Dor, agitação e ansiedade são frequentes em pacientes que necessitam de internação na unidade de terapia intensiva (UTI). Esses eventos frequentemente se associam com intubação traqueal, ventilação mecânica (VM) e intervenções junto ao leito.) Para isso, podem ser utilizados sedativos e analgésicos, com a finalidade de diminuir o desconforto e obter melhor sincronia com o ventilador, assim como diminuir o trabalho respiratório. Na última década, foram publicados diversos estudos fundamentais, que melhoraram nossa compreensão no que se refere à escolha de sedativos e o impacto da sua utilização nos desfechos de pacientes críticos, tanto em curto quanto em longo prazo., Um dos principais conceitos baseados em evidência que emergiram de estudos observacionais e ensaios randomizados controlados, incluído nas diretrizes mais recentes, é a abordagem por protocolo com metas de sedação leve. Nessa abordagem, uma sedação leve seria considerada como meta ideal para a maioria dos pacientes mecanicamente ventilados, nos quais um estado “calmo, confortável e colaborativo” asseguraria uma ventilação sincrônica, com um mínimo de dor e ansiedade, em combinação com preservação cognitiva. Os potenciais benefícios centrados no paciente para sedação leve incluiriam também a possibilidade de estimulação ativa cognitiva ou motora (inclusive intervenções de mobilização precoce), assim como melhora da interação com a equipe de profissionais de saúde e familiares.

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