AO EDITOR,
A lesão renal aguda é uma disfunção orgânica comum na unidade de terapia intensiva (UTI), com prevalência que varia de 2,5% a 92,2%, conforme a população estudada.(,) Estima-se que 0,8% a 59,0% dos pacientes internados na UTI necessitam de terapia renal substitutiva (TRS) em algum momento da internação.() Ainda, esses pacientes têm piores desfechos em curto e em longo prazos.() As principais modalidades de TRS utilizadas na UTI são a hemodiálise intermitente, a hemodiálise estendida e a terapia contínua (que pode ser hemodiálise contínua, hemofiltração contínua ou hemodiafiltração contínua).() Os neurocríticos e as disnatremias são as principais indicações formais para as terapias contínuas, no entanto, sob perspectiva prática, os centros que possuem a disponibilidade de terapias contínuas também as utilizam em pacientes com necessidade de drogas vasoativas, uma vez que a taxa de remoção fluída por hora é menor que nas terapias intermitentes, gerando menor instabilidade hemodinâmica.()
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