Ao longo de mais de uma década, depois da divulgação dos benefícios da terapia precoce guiada por metas() e da publicação da primeira diretriz da Campanha de Sobrevivência à Sepse (CSS), em 2004,() surgiram várias evidências sobre a importância do tratamento precoce na diminuição da mortalidade em pacientes com sepse grave ou choque séptico.(–) Essas evidências culminaram com a análise do impacto da CSS em 2010, que envolveu 15.022 pacientes em 165 hospitais. Nessa análise, foi possível observar melhorias contínuas e sustentadas na adesão às intervenções precoces, especialmente à antibioticoterapia (odds ratio – OR 0,70; p < 0,001), e na solicitação de hemoculturas (0,78; p < 0,001), acompanhada da redução da mortalidade associada à sepse grave ou ao choque séptico (de 30,8% para 27%; p < 0,01).()
Ao longo do tempo, a identificação dos itens com melhor associação com a redução da mortalidade permitiu simplificar as intervenções iniciais no paciente com sepse grave ou choque séptico, enfatizando-se a antibioticoterapia adequada (hemocultura antes do antibiótico + antibiótico de amplo espectro em 1 hora) e o controle da instabilidade hemodinâmica (30mL/kg de cristaloides para pressão arterial média – < 65mmHg ou lactato ≥ 4mmol/L + vasopressores para hipotensão refratária a volume).()
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Ao longo de mais de uma década, depois da divulgação dos benefícios da terapia precoce guiada por metas() e da publicação da primeira diretriz da Campanha de Sobrevivência à Sepse (CSS), em 2004,() surgiram várias evidências sobre a importância do tratamento precoce na diminuição da mortalidade em pacientes com sepse grave ou choque séptico.(-) Essas evidências culminaram com a análise do impacto da CSS em 2010, que envolveu 15.022 pacientes em 165 hospitais. Nessa análise, foi possível observar melhorias contínuas e sustentadas na adesão às intervenções precoces, especialmente à antibioticoterapia (odds ratio - OR 0,70; p < 0,001), e na solicitação de hemoculturas (0,78; p < 0,001), acompanhada da redução da mortalidade associada à sepse grave ou ao choque séptico (de 30,8% para 27%; p < 0,01).()
Ao longo do tempo, a identificação dos itens com melhor associação com a redução da mortalidade permitiu simplificar as intervenções iniciais no paciente com sepse grave ou choque séptico, enfatizando-se a antibioticoterapia adequada (hemocultura antes do antibiótico + antibiótico de amplo espectro em 1 hora) e o controle da instabilidade hemodinâmica (30mL/kg de cristaloides para pressão arterial média - < 65mmHg ou lactato ≥ 4mmol/L + vasopressores para hipotensão refratária a volume).()
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