Pneumonia nosocomial na unidade de terapia intensiva: é possível prever a falha do tratamento? - Critical Care Science (CCS)

Pneumonia nosocomial na unidade de terapia intensiva: é possível prever a falha do tratamento?

Rev Bras Ter Intensiva. 2014;26(3):208-211

DOI: 10.5935/0103-507X.20140032

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INTRODUÇÃO

A pneumonia adquirida na unidade de terapia intensiva (PAUTI) é a infecção mais comumente adquirida por pacientes gravemente enfermos e leva a desfechos adversos, como permanência hospitalar prolongada e elevados custos associados.( , ) A PAUTI inclui a pneumonia adquirida durante permanência na UTI de pacientes submetidos a ventilação mecânica (pneumonia associada à ventilação mecânica- PAV), assim como em pacientes não ventilados (PAUTI-NV). Embora a literatura atual contenha poucos estudos que analisem a PAUTI-NV, sugere-se que ambos os diagnósticos apresentem patógenos similares e, dependendo do perfil dos casos, desfechos similares.( )

A PAUTI permanece como uma importante causa de morbimortalidade,( , ) apesar de avanços na terapia antimicrobiana, dos cuidados de suporte e do uso de uma ampla variedade de medidas preventivas.( , ) Diversos fatores que provavelmente marcam desfechos adversos em pacientes de PAUTI incluem a gravidade da doença, a presença de condições preexistentes e a resposta do hospedeiro à infecção.( , ) O tratamento empírico precoce e adequado também é um determinante crucial do prognóstico. O peso que cada um dos fatores tem ao influenciar os desfechos finais dos pacientes tem sido matéria de debate há décadas, sendo que estudos recentes relatam que, após análise ajustada de forma apropriada, pouco da mortalidade pode ser atribuído à PAV.( )

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