O que todo intensivista deve saber sobre oxigenoterapia nasal de alto fluxo em pacientes críticos - Critical Care Science (CCS)

O que todo intensivista deve saber sobre oxigenoterapia nasal de alto fluxo em pacientes críticos

Rev Bras Ter Intensiva. 2017;29(4):399-403

DOI: 10.5935/0103-507X.20170060

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Introdução

As formas mais convencionais de administração de oxigênio dependem de máscaras faciais ou cânulas e dispositivos nasais. No entanto, o uso destes métodos é limitado por algumas desvantagens, que incluem a necessidade de um fluxo de oxigênio superior a 15L/minuto no caso de hipoxemia grave ou diluição do oxigênio administrado por conta do ar ambiente nos casos de elevado fluxo inspiratório. Uma alternativa à oxigenoterapia convencional vem recebendo crescente atenção: trata-se do uso de alto fluxo nasal de oxigênio aquecido e umidificado, conhecido como oxigenoterapia nasal de alto fluxo (ONAF), técnica que pode fornecer oxigênio aquecido e umidificado com uma fração inspirada de oxigênio (FiO2) controlada e fluxo médio máximo de 60L/minuto por intermédio de uma cânula nasal. Nesta última década, o uso da ONAF tem sido considerado para pacientes com insuficiência respiratória aguda (IRA) hipoxêmica reincidente. Relatos recentes sugerem que a ONAF pode também ser utilizada para intubação segura e para prevenção de IRA após a extubação.

A presente revisão visa fornecer aos médicos as informações mais recentes a respeito da ONAF, assim como discutir os benefícios e os riscos em suas indicações mais comuns.

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