Novos conceitos trazendo de volta a bioquímica urinária à prática clínica na unidade de terapia intensiva - Critical Care Science (CCS)

Novos conceitos trazendo de volta a bioquímica urinária à prática clínica na unidade de terapia intensiva

Rev Bras Ter Intensiva. 2014;26(4):330-332

DOI: 10.5935/0103-507X.20140049

Visualizações 0

INTRODUÇÃO

Nesses últimos anos, tem sido dada grande atenção à composição dos fluidos administrados aos pacientes gravemente enfermos.(,) Em particular, a quantidade de sódio (Na+) e cloreto (Cl) é de fundamental importância, uma vez que esses eletrólitos são importantes determinantes da diferença de íons fortes (SID, do inglês strong ion difference) no sangue, a variável mais importante na regulação da homeostase acidobásica metabólica, segundo a abordagem físico-química quantitativa.(,) A atenção à composição eletrolítica dos fluidos é justificável, pois pode ocorrer acidose com baixo SID iatrogênica, em razão da administração de volumes elevados de soluções desbalanceadas, como o soro fisiológico.() Em uma tentativa de minimizar esse problema, foram desenvolvidas certas soluções balanceadas, que têm a vantagem de serem mais neutras, em termos de equilíbrio acidobásico.()

Sabe-se, contudo, que muitas outras variáveis têm influência direta nas concentrações finais desses eletrólitos no sangue. Uma dessas variáveis é, certamente, as concentrações desses eletrólitos na urina, o principal fluido responsável pela excreção de Na+ e Cl.() Infelizmente, na prática diária, a atenção dada à composição eletrolítica urinária está longe do ideal. O objetivo deste comentário é apresentar por que cremos que a avaliação da bioquímica urinária deve ser parte da prática diária na unidade de terapia intensiva (UTI).

[…]

Comentários

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Leia também