Manobras de recrutamento para síndrome de angústia respiratória aguda: panorama em 2016 - Critical Care Science (CCS)

Manobras de recrutamento para síndrome de angústia respiratória aguda: panorama em 2016

Rev Bras Ter Intensiva. 2016;28(2):104-106

DOI: 10.5935/0103-507X.20160023

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CONCLUSÃO

Mesmo que estudos experimentais, revisões sistemáticas e metanálises sugiram que as MRs se associam com efeitos benéficos para a função e a morfologia pulmonar na SARA, seu impacto nos desfechos clínicos ainda está em debate. Diferentes métodos, com diferentes perfis de risco e benefício foram utilizados para recrutar os pulmões, sendo necessários mais estudos para esclarecer qual é a melhor MR. Os parâmetros mecânicos pulmonares que se associam com a lesão pulmonar induzida pelo ventilador, como pressão de distensão, energia e potência mecânica, foram recentemente estudados e devem ser utilizados para avaliar os efeitos benéficos do recrutamento pulmonar e os desfechos de pacientes com SARA. A etiologia, a gravidade e o momento do diagnóstico da SARA devem ser levados em conta antes que se escolha fazer um recrutamento pulmonar. Nesse contexto, a compreensão de que uma área pulmonar específica pode ser aberta é capaz de reduzir o uso indiscriminado de MR para SARA, já que nem todos os pulmões são recrutáveis e, dependendo da técnica de MR utilizada, pode ocorrer dano pulmonar adicional. Além disso, algumas abordagens ventilatórias (por exemplo, ventilação variável e ventilação com liberação de pressão das vias aéreas) podem recrutar com segurança pulmões afetados pela SARA, para minimizar o dano pulmonar e, possivelmente, melhorar os desfechos.

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