Dear Sepsis-3, we are sorry to say that we don't like you - Critical Care Science (CCS)

Dear Sepsis-3, we are sorry to say that we don’t like you

Rev Bras Ter Intensiva. 2017;29(1):4-8

DOI: 10.5935/0103-507X.20170002

Visualizações 1

A polêmica

A comunidade médica dividiu-se muito em relação ao valor clínico dos novos critérios, isto é, seu real impacto e segurança, quando usados à cabeceira dos doentes. As críticas centraram-se essencialmente em três aspectos: (1) quanto aos conceitos teóricos que os enformam; (2) à metodologia seguida para sua definição; e (3) ao seu potencial impacto na aplicação clínica.

Sobre os aspectos teóricos, são de realçar as críticas que estranharam que o mesmo fenômeno patológico, eventualmente com a mesma apresentação clínica, tenha critérios de suspeita e identificação diferentes, consoante o doente estiver ou não internado em uma UTI. Também foi sublinhado que se trata de uma análise puramente retrospectiva de bases de dados hospitalares, criadas para fins totalmente diferentes, geograficamente muito localizadas, definindo para esse efeito infecção (que é um conceito clínico) como “coletas de produtos biológicos + prescrição de antibiótico dentro de determinada janela temporal” (que não são conceitos clínicos) e com dados fisiológicos obtidos de uma forma não inteiramente explicada (nomeadamente a fiabilidade da avaliação da Escala de Coma de Glasgow ou da frequência respiratória, em particular fora da UTI). Logicamente que as críticas acima se aplicam apenas ao desenvolvimento dos critérios de sepse e não aos de choque séptico, que, como vimos estão baseados em dados diferentes.

[…]

Comentários

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Leia também