Os avanços no tratamento de pacientes com câncer e a maior compreensão dos mecanismos fisiopatológicos das doenças neoplásicas aumentaram a sobrevida e, consequentemente, a demanda de cuidados intensivos nessa população.() É importante enfatizar que “câncer” é uma denominação feita a um grupo heterogêneo de doenças, e que as neoplasias hematológicas apresentam particularidades quando comparadas aos tumores sólidos. Dentre seus aspectos mais importantes, destaca-se a urgência para a instituição do tratamento antineoplásico, frequentemente requerida nas neoplasias hematológicas de alto grau, como leucemias agudas e linfomas agressivos. Estudos específicos nesse subgrupo justificam-se pelo potencial impacto no prognóstico exercido pelo comportamento da neoplasia subjacente e pelas características dos centros (como o volume de casos, a disponibilidade de agentes quimioterápicos e de técnicas diagnósticas específicas).()
Nas duas últimas décadas, as unidades de terapia intensiva (UTI) têm desempenhado um importante papel tanto no tratamento de intercorrências infecciosas e complicações graves relacionadas diretamente ao câncer ou ao seu tratamento, quanto na internação preventiva de pacientes submetidos a regimes quimioterápicos de alto risco.() Atualmente, a recusa da internação na UTI com base exclusivamente no tipo de neoplasia hematológica não se justifica mais. Desse modo, a terapia intensiva encontra-se diante de uma realidade representada pelo doente grave com uma doença subjacente maligna que necessita, além dos cuidados intensivos, cada vez mais dos conhecimentos específicos da oncologia.()
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Os avanços no tratamento de pacientes com câncer e a maior compreensão dos mecanismos fisiopatológicos das doenças neoplásicas aumentaram a sobrevida e, consequentemente, a demanda de cuidados intensivos nessa população.() É importante enfatizar que “câncer” é uma denominação feita a um grupo heterogêneo de doenças, e que as neoplasias hematológicas apresentam particularidades quando comparadas aos tumores sólidos. Dentre seus aspectos mais importantes, destaca-se a urgência para a instituição do tratamento antineoplásico, frequentemente requerida nas neoplasias hematológicas de alto grau, como leucemias agudas e linfomas agressivos. Estudos específicos nesse subgrupo justificam-se pelo potencial impacto no prognóstico exercido pelo comportamento da neoplasia subjacente e pelas características dos centros (como o volume de casos, a disponibilidade de agentes quimioterápicos e de técnicas diagnósticas específicas).()
Nas duas últimas décadas, as unidades de terapia intensiva (UTI) têm desempenhado um importante papel tanto no tratamento de intercorrências infecciosas e complicações graves relacionadas diretamente ao câncer ou ao seu tratamento, quanto na internação preventiva de pacientes submetidos a regimes quimioterápicos de alto risco.() Atualmente, a recusa da internação na UTI com base exclusivamente no tipo de neoplasia hematológica não se justifica mais. Desse modo, a terapia intensiva encontra-se diante de uma realidade representada pelo doente grave com uma doença subjacente maligna que necessita, além dos cuidados intensivos, cada vez mais dos conhecimentos específicos da oncologia.()
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