Relação da espessura do músculo adutor do polegar e avaliação subjetiva global em unidade de terapia intensiva cardiológica - Critical Care Science (CCS)

Relação da espessura do músculo adutor do polegar e avaliação subjetiva global em unidade de terapia intensiva cardiológica

Rev Bras Ter Intensiva. 2015;27(4):369-375

DOI: 10.5935/0103-507X.20150062

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RESUMO

Objetivo:

Verificar a relação do teste de espessura do músculo adutor do polegar com avaliação subjetiva global e correlacioná-lo a outros métodos antropométricos.

Métodos:

Estudo transversal observacional realizado em unidade de terapia intensiva de um hospital de cardiologia no Estado do Rio Grande do Sul. Os pacientes internados foram submetidos à avaliação subjetiva global, da espessura do músculo adutor do polegar em ambas as mãos e da circunferência da panturrilha da perna direita. Foram coletados parâmetros laboratoriais, tempo de internação, sinais vitais, dados e exames do prontuário eletrônico.

Resultados:

População composta de 83 pacientes, sendo 62% homens, com idade de 68,6 ± 12,5 anos. O motivo de internação mais frequente foi infarto agudo miocárdio (34,9%), e a patologia mais comum foi a hipertensão arterial sistólica (63,9%) seguida de diabetes mellitus (28,9%). Conforme a classificação da avaliação subjetiva global, 62,7% dos pacientes apresentaram-se sem risco nutricional, 20,5% moderadamente desnutridos e 16,9% gravemente desnutridos. As mulheres apresentaram maior risco nutricional, tanto pela avaliação subjetiva global quanto pela espessura do músculo adutor do polegar, que foi < 6,5mm (54,8%; p = 0,001). A patologia com maior risco nutricional foi a insuficiência cardíaca congestiva (p = 0,001). A avaliação da curva ROC entre espessura do músculo adutor do polegar e avaliação subjetiva global teve acuidade, com área de 0,822.

Conclusão:

A espessura do músculo adutor do polegar demonstrou ser um bom método de avaliação de risco nutricional.

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