A documentação mais antiga de uma ressuscitação cardiopulmonar (RCP) data do Velho Testamento, que descreve como o profeta Eliseu ressuscitou uma criança aparentemente morta ao soprar ar em sua boca.() A moderna RCP começou em 1960 com o estudo fundamental de Kouwenhoven, Jude e Knickerbocker, que relataram uma combinação de compressão fechada do tórax, respiração boca a boca e desfibrilação externa.() Desde então, a RCP e as técnicas avançadas de suporte cardíaco à vida (ACLS) salvaram muitas vidas, mas também levantaram uma série de dilemas éticos. O consentimento para realização de procedimentos de RCP é universalmente presumido. Contudo, há ocasiões em que o direito do paciente de receber RCP contrasta com a impressão de seus cuidadores de que esse tratamento não é clinicamente indicado. Por outro lado, alguns pacientes recebem ressuscitação que não queriam ter recebido. As decisões referentes à ressuscitação e à duração dos esforços de ressuscitação frequentemente acarretam diversas questões éticas cruciais. Este artigo se focalizará nos dilemas éticos relacionados com a necessidade de tomar decisões críticas em condições emergenciais ou agudas.
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