Implementando protocolos de sedação: aproximando a diferença entre evidência e prática - Critical Care Science (CCS)

Implementando protocolos de sedação: aproximando a diferença entre evidência e prática

Rev Bras Ter Intensiva. 2013;25(3):186-187

DOI: 10.5935/0103-507X.20130033

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Sedação e analgesia são frequentemente usadas na unidade de terapia intensiva (UTI). A dor já foi descrita como o “quinto sinal vital” e a maioria dos pacientes descreve a experiência dolorosa como grande fonte de estresse durante a permanência na UTI.( , ) A sedação é também utilizada para amenizar o desconforto, facilitar a adaptação à ventilação mecânica e prevenir lesões autoinfligidas.( ) Contudo, apesar de seu uso humanitário, a sedação excessiva se associa a prolongamento do tempo de ventilação mecânica, aumento das taxas de delirium, maior tempo de permanência na UTI e aumento da mortalidade.( , )

Nas últimas décadas, diversos estudos trataram dos riscos da sedação excessiva.( ) Kress et al. foram os primeiros a demonstrarem que o protocolo de despertar diário leva a uma redução da duração da ventilação mecânica e do tempo de permanência na UTI.( ) Subsequentemente, Girard et al. conduziram um estudo que comparou despertar diário mais tentativa diária de respiração espontânea com prática de sedação padrão mais tentativa diária de respiração espontânea, concluindo que o grupo de intervenção teve melhora da mortalidade em 1 ano com um impressionante NNT de 7.( ) Recentemente, um estudo de “não sedação baseado em analgesia” também demonstrou mais dias livres de ventilação e reduziu o tempo de permanência na UTI e no hospital.( )

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